Neste post, começaremos a explicar o funcionamento dos títulos da dívida pública federal. Dividiremos em duas partes: esta primeira explicará toda a burocracia para fazer o cadastro e estar apto a compra dos títulos públicos. Na segunda, explicaremos a dinâmica de cada título e os melhores momentos para a compra de cada um.
Mas o que são Títulos Públicos?
Os títulos públicos são ativos de renda fixa, ou
seja, seu rendimento pode ser dimensionado no momento do investimento, ao
contrário dos ativos de renda variável (como ações), cujo retorno não pode ser
estimado no instante da aplicação. Dada a menor volatilidade dos ativos de
renda fixa frente aos ativos de renda variável, este tipo de investimento é
considerado mais conservador, ou seja, de menor risco.
Ao comprar um título público, você empresta dinheiro para o governo brasileiro em troca do direito de receber no futuro uma remuneração por este empréstimo, ou seja, você receberá o que emprestou mais os juros sobre esse empréstimo. Dessa maneira, com o Tesouro Direto, você não somente se beneficia de uma alternativa de aplicação financeira segura e rentável, como também ajuda o país a promover seus investimentos em saúde, educação, infraestrutura, entre outros, indispensáveis ao desenvolvimento do Brasil.
Ao comprar um título público, você empresta dinheiro para o governo brasileiro em troca do direito de receber no futuro uma remuneração por este empréstimo, ou seja, você receberá o que emprestou mais os juros sobre esse empréstimo. Dessa maneira, com o Tesouro Direto, você não somente se beneficia de uma alternativa de aplicação financeira segura e rentável, como também ajuda o país a promover seus investimentos em saúde, educação, infraestrutura, entre outros, indispensáveis ao desenvolvimento do Brasil.
Cabe ressaltar que os títulos públicos são
negociados apenas escrituralmente, isto é, não existe um documento físico que
representa o título. Você terá a garantia da aplicação por meio do número de
protocolo gerado a cada operação e o título adquirido ficará registrado no seu
CPF, podendo ser consultado a qualquer tempo por meio do seu extrato no site do
Tesouro Direto.
Ao
investir no Tesouro Direto, você opta pelo tipo de investimento de menor risco
da economia, pois os títulos públicos são 100% garantidos pelo Tesouro
Nacional. O Brasil possui excelente reputação como emissor, pois seus títulos
são considerados Grau de Investimento pelas três maiores agências de
classificação de risco internacionais: Fitch, Moody´s e S&P.
Texto retirado do
site:
Um pouco de história... O Tesouro Direto é um programa do Tesouro Federal que tem como objetivo popularizar e vender títulos da dívida pública federal para pessoas físicas.
Foi iniciado em 2002 para
democratizar o acesso aos títulos públicos, visto que o investimento nos mesmos
só era possível indiretamente através da compra de fundos que investiam em
títulos da dívida pública federal.
Hoje, mesmo ao pequeno investidor,
é possível investir até mesmo valores inferiores a R$ 100,00, o que torna este
tipo de investimento acessível a maioria dos investidores.
Porém, o maior entrave para a
compra destes títulos é a burocracia ao fazer o cadastro para tornar-se
investidor. Neste primeiro post, tentaremos mostrar todo o caminho
detalhadamente, mostrando que vale a pena o esforço!
Como
funciona?
Os títulos da dívida pública são
excelentes opções de investimento. São seguros (até mais do que a poupança),
tem rendimentos altos e bastante liquidez (você pode vendê-los em qualquer dia
da semana, se quiser).
Há vários tipos diferentes de
títulos, cada um mais adequado a cada momento da economia e ao perfil do investidor.
Isto, trataremos num próximo post.
Como já dissemos, há um pequeno
problema: a burocracia para se cadastrar e tornar-se investidor. Vou tentar
desmistificar agora. Então, mãos a obra!
Os títulos da dívida pública não
são vendidos diretamente pelo tesouro aos investidores. Pela legislação, deve
haver um intermediário entre o Tesouro e os investidores. Este intermediário é
o Agente de Custódia, que são as corretoras de valores mobiliários.
1 - O primeiro passo é escolher
uma corretora cadastrada na Bovespa. Há algumas corretoras que não cobram
nenhuma taxa de administração para você comprar títulos com elas. Outras cobram
algum valor. A lista completa das corretoras cadastradas na Bovespa com as
taxas de administração cobradas para comprar e manter os títulos da dívida
pública você encontra no seguinte link:
2 - Escolhida a corretora, é só
entrar no site dela e verificar os procedimentos para fazer um cadastro e poder comprar os títulos. Já aviso de antemão que o cadastro é um
pouco chato, sendo necessário preencher vários formulários.
Geralmente, vale a pena dar uma
ligada pra corretora pra entender o processo. Diga ao atendente que você
gostaria de se cadastrar para comprar títulos públicos pelo Tesouro Direto. Após o envio dos formulários preenchidos por você, a corretora se encarregará de fazer seu cadastro e te habilitar junto ao
Tesouro Direto para a compra de títulos públicos.
3 - Quando seu cadastro ficar
pronto, você receberá uma senha para acessar o site da corretora. Você também
receberá um e-mail do tesouro direto informando para você um login e senha para
você acessar o site do tesouro direto. Este site só servirá para você poder
consultar o extrato dos títulos que você comprará.
4 - A compra dos títulos é feita
diretamente no site da corretora, acessando o Home Broker (ferramenta para
compra de títulos ou ações). Para tanto, você deverá pedir orientações à
corretora. Geralmente o procedimento para compra é: Você transfere o valor que
quer investir nos títulos para a conta corrente da corretora (fique tranquilo,
pois as corretoras cadastradas na Bovespa são muito confiáveis). Esse valor
aparece como um crédito no seu Home Broker, e você poderá comprar títulos até
esse valor se esgotar.
Ou seja...!
Chatinho o processo, não? Eu também achei e quase desisti quando fui me cadastrar. Porém, hoje é um dos melhores investimentos que tenho em minha carteira e vale a pena o tempo gasto (que é só a primeira vez, depois o processo torna-se trivial).
Chatinho o processo, não? Eu também achei e quase desisti quando fui me cadastrar. Porém, hoje é um dos melhores investimentos que tenho em minha carteira e vale a pena o tempo gasto (que é só a primeira vez, depois o processo torna-se trivial).
Se você tem vontade de investir em títulos públicos, faça seu cadastro em uma corretora. Nos próximos posts mostraremos como funciona o comportamento dos títulos.
Nunca esqueça: Sempre ponha tudo na ponta do lápis e tome sua decisão. Se precisar de ajuda nas contas, envie um e-mail para investindosemmedo@gmail.com com as suas dúvidas. Será um prazer ajudar.
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