Pirâmides financeiras são esquemas financeiros fraudulentos onde algumas pessoas obtêm lucros enormes e muitos, muitos mesmo, ficam no prejuízo. Mas, como funciona esse tipo de negócio, e porquê eles atraem tantas pessoas?
As pirâmides financeiras são esquemas ilegais de movimentação financeira que existem a pelo menos um século. Prometem ganhos rápidos de dinheiro, com pouco ou nenhum esforço. O foco do negócio não é a venda de um produto ou serviço, e sim a adesão de novas pessoas no esquema que realizam um investimento inicial.
Este modelo é previsivelmente insustentável, pois há um momento em que não há mais pessoas interessadas em aderir ao esquema. Neste momento a fonte de renda do esquema cessa, gerando a quebra da pirâmide.
O esquema de pirâmide pode ser mascarado com o nome de outros modelos comerciais que fazem vendas cruzadas tais como o marketing multinível (MMN), que são legais, porém exigem trabalho e esforço para vendas de produtos e serviços definidos.
Como se proteger das pirâmides:
Assim como falamos acima, pirâmide financeira é crime, de acordo com a legislação brasileira:
A lei n. 1.521, de 26 de dezembro de 1951, que trata dos crimes contra a economia popular, dispõe em seu art. 2º, inciso IX, que constitui crime contra a economia popular, punível com 6 meses a 2 anos de detenção, "obter ou tentar obter ganhos ilícitos em detrimento do povo ou de número indeterminado de pessoas mediante especulações ou processos fraudulentos ("bola de neve", "cadeias", "pichardismo" e quaisquer outros equivalentes)".
Os principais identificadores de um esquema em pirâmide incluem:
- Vendas efetuadas num tom exagerado (e algumas vezes incluem brindes e promoções).
- Pouca ou nenhuma informação dada sobre a empresa (a menos que se queira comprar os produtos e tornar-se um participante).
- Promessas vagamente enunciadas sobre rendimentos potencialmente ilimitados.
- Nenhum produto real ou um produto que é vendido por um preço acima do seu real valor de mercado. A descrição do produto feita pela empresa é bastante vaga.
- Um fluxo de renda que depende prioritariamente da comissão recebida pelo recrutamento de novos associados ou produtos adquiridos para uso próprio, em vez de vendas para consumidores que não são participantes do esquema.
- A tendência de que só os inventores/primeiros associados tenham alguma renda real.
- Garantias de que é perfeitamente legal participar.
- Vendas efetuadas num tom exagerado (e algumas vezes incluem brindes e promoções).
- Pouca ou nenhuma informação dada sobre a empresa (a menos que se queira comprar os produtos e tornar-se um participante).
- Promessas vagamente enunciadas sobre rendimentos potencialmente ilimitados.
- Nenhum produto real ou um produto que é vendido por um preço acima do seu real valor de mercado. A descrição do produto feita pela empresa é bastante vaga.
- Um fluxo de renda que depende prioritariamente da comissão recebida pelo recrutamento de novos associados ou produtos adquiridos para uso próprio, em vez de vendas para consumidores que não são participantes do esquema.
- A tendência de que só os inventores/primeiros associados tenham alguma renda real.
- Garantias de que é perfeitamente legal participar.
Infelizmente, procurando ganhos financeiros rápidos, muitas pessoas ainda caem cegamente nestes esquemas fraudulentos.
Há um ditado americano que uso todos os dias quando penso em investimentos: "...no pain, no gain...". Significa:
"Sem esforço não há ganho". DESCONFIE SEMPRE QUE ALGUÉM TE OFERECER GANHOS FÁCEIS. NÃO HÁ PRÊMIO SEM TRABALHO, ESFORÇO E DEDICAÇÃO. A figura abaixo ilustra bem este pensamento:
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